Marquês de Pombal e as medidas mercantilistas em Portugal

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Portugal adoptou diversas medidas mercantilistas, entre elas, implantou leis pragmáticas para diminuir as importações e aumentar as exportações, desvalorizou a moeda, tornando os produtos portugueses mais baratos face aos estrangeiros, incentivou e protegeu a indústria, com uma diminuição dos impostos e uma concepção de subsídios e apoiou o comércio com a formação de diversas companhias em Portugal e nas colónias (Companhia Geral das Vinhas do Alto Douro/ Companhia do Cachéu/ Companhia do Maranhão).
Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo, foi um dos homens que esteve ligado a estas medidas mercantilistas, à reconstrução da cidade de Lisboa após o terramoto de 1755 e também às reformas na educação, religião e no aparelho de estado.
Marquês de Pombal teve portanto uma grande importância no país, no momento, resolvendo os problemas da altura. Mas não teve muitas prespectivas para o futuro, não desenvolveu determinados sectores, que podiam tornar Portugal um país mais forte no mundo, como desenvolver a construção naval e inovar a agricultura.










Relações entre Portugal e Inglaterra/ Tratado de Methuen

Portugal perdeu no século XVII o controlo do comércio das colónias para a Holanda e Inglaterra.
Mas continuou a manter relações com Inglaterra, exportando os vinhos em grande escala para Inglaterra, mas ao mesmo tempo esta queria fixar as suas manufacturas em Portugal.
Chegamos então à assinatura do Tratado de Methuen entre Portugal e Inglaterra, em 1703.
Onde ficou acordado que Portugal poderia exportar os seus vinhos para Inglaterra em condições favoráveis e os portugueses teriam de abrir o seu mercado para os produtos têxteis ingleses.
Com este tratado Portugal não desenvolveu as suas manufacturas, contribuindo então para o seu atraso e para um défice da sua balança comercial . Para cobrir este défice os portugueses aproveitaram o ouro do Brasil como forma de pagamento. Mas logicamente que a determinada altura esse ouro começou a ficar escasso.
Concluímos então que as relações portuguesas com Inglaterra, não foram positivas.


Produtos texteis ingleses


Vinho do porto português

Tratado de Methuen 

Crise mercantilista

No século XVIII, maior parte dos países da Europa tinham aderido ao mercantilismo, desenvolvendo as suas manufacturas ao máximo, para assim ter produtos suficientes para exportar. Chega-se então a um período onde todos países queriam exportar e ao mesmo tempo evitar importar. Deixando de haver compradores.
Europa atravessou então uma depressão económica.

Sucesso inglês e revolução industrial

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A Inglaterra no século XVIII teve uma grande expansão demográfica, ligada a uma melhor alimentação com uma maior variedade e racionalidade , melhores condições de higiene e saneamentos básicos e também com  avanços na medicina que surgiram na altura. Isto levou a uma diminuição da mortalidade e um aumento da natalidade ficando o país com uma maior população.
A Inglaterra também empreendeu algumas transformações agrícolas ( Revolução Agrícola) como: o sistema quadrienal de rotação de culturas, deixando de haver pousio e substituindo por plantas forraginosas, trevos ou pastagens para assim tirar o maior proveito dos campos, o aumento das áreas cultivadas, drenando os pântanos e aproveitando os baldios, a vedação das terras (enclosures), para assim proteger as culturas e a criação de gado e fertilizar os campos, selecção de sementes , mecanização e aumento da criação da gado.
Nesta altura Inglaterra tinha um forte mercado interno e externo.O mercado externo ligado às colónias e o mercado interno ligado, às trocas internas, facilitadas pela Revolução dos Transportes e por uma uniformização dos preços. Inglaterra com os actos de navegação, impede a circulação dos produtos ingleses em navios que não fossem nacionais, obrigado então a desenvolver a sua frota naval. Juntamente com companhias e com um comércio monopolizado( exclusivo de inglaterra, ex: índia), formou um império forte baseado na exploração destes povos e utilizando preços baixos para os produtos. Ficando assim este país com uma balança comercial favorável, exportando mais do que importa.
Estes três pontos proporcionaram uma acumulação de forças produtivas, mão-de-obra, com mais pessoas disponiveis para trabalhar nas industrias, capitais, com a população a tentar ganhar mais dinheiro através do investimento em bancos, e matérias-primas, com uma maior produção ligada às enclosures ou às novas transformações.
Chegaram a uma altura onde se faziam apelos com o objectivo de procurar novos mercados, para poder exportar os seus produtos. Assim basear-se nos principios do mercantilismo, ou seja ter uma balança comercial favorável.
Chegou-se então à Revolução Industrial e ao aparecimento da maquinofactura.

Sendo assim, Londres passou a ter um lugar de destaque no século XVIII, tendo em conta a sua estabilidade economico-financeira e a sua grande inovação.




                                                       Maquinofactura e Revolução industrial

Mercantilismo e Absolutismo

quarta-feira, 3 de novembro de 2010






A partir destes esquemas chego à conclusão que o absolutismo está directamente ligado ao mercantilismo.
Os estados tinham um rei absoluto que detinha todos os poderes ( judicial, legislativo, executivo) e que era um representante de Deus na Terra, por isso dizia-se que o rei tinha uma origem divina. O rei continuava a dar impostos muito altos aos camponeses e começou a apoiar os negócios da  burguesia, que era um grupo social que enriquecia muito com o comércio. Contudo, o rei continuava a sustentar os nobres, pagando-lhes rendas, que estes futuramente gastavam em luxos ou na compra de propriedades.
Estes estados adoptaram então medidas mercantilistas, com base nos príncipios do proteccionismo e do nacionalismo económico. Entre elas, criaram barreiras alfandegárias ou aduaneiras para proteger o mercado interno e os produtos do próprio país, estimularam a expansão marítima e colonial, para assim terem mais produtos para exportar, incentivaram as manufacturas nacionais e para além disso criaram muitas mais leis pragmáticas para incentivar as exportações e diminuir as importações. Este era o principal objectivo do mercantilismo, ou seja lutar para uma balança comercial favorável. No fundo um estado rico era aquele que detinha uma grande quantidade de metais preciosos nos seus cofres.
Este pensamento aconteceu em muitos países dos países da Europa. Nuns mais tarde que outros.